quarta-feira, 24 de setembro de 2014

Matagal

Quem dera pudesse eu
Nas matas adentrar
E o cativante cheiro do mato
Em minha pele repousar

Quem dera mais fundo ir
Nas águas me banhar
O gosto da água sentir
Dela na boca esbanjar

A força da mata virgem
Ao caboclo pressionar e envolver
Tal qual uma empolgante viagem
Fazendo nego estremecer

Densa demais
Dura de entrar
Tem mata sem trilha nem pista
Preferível, necessitam do pensar

Mata explorada
Com placas, guias, caminho formado
O que fazer numa dessas...
Se o mistério está revelado?

Mata misteriosa
Surpresa a causar
E em seus pés de fruta gostosa
Uma lembrança hei de deixar